sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um pouco mais de um ano antes

Após o tiro de partida que deu início a corrida presidencial onde, prematuramente, o PT numa manobra arguciosa, com vistas a dar visibilidade a principal aposta do Governo Federal, leia-se Lula, para a sucessão presidencial, a então desconhecida Ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), os movimentos políticos eleitorais no Brasil foram antecipados. Na Bahia se desencadeou um processo de dicotomia do principal palanque da eventual candidata petista a Presidência da República. A aliança baiana vitoriosa em 2006 entre PMDB e PT chegou ao fim, fato que culminou o marco das movimentações partidárias antecipadas no estado. O governador Wagner (PT) foi pro campo e se movimenta de forma que nem os mais otimistas apostavam, após três anos. Inaugura sistema simplificado de água a recapeamento de estradas, negocia, conchava, atrai e até “convence”, tudo na força compressora da máquina administrativa do estado. O Governador, candidato a reeleição, faz acordos, pouco governamentais, com aqueles que lhe antagonizaram no passado, passando por cima de amigos (as) e companheiros (as). Ainda nas movimentações petistas o histórico Presidente Estadual do PDT, Deputado Federal Severiano Alves, sofre um duro golpe, a intervenção no seu mandato presidencial para que o partido ficasse a força com o projeto de reeleição petista. O PMDB baiano, depois do rompimento com Wagner, havia quem apostasse no ostracismo, contudo o pré-candidato, o Ministro Geddel (Integração Nacional), vem relutando, e, obtendo sucesso nas suas caminhadas. Diz textualmente que empreenderá esforços no sentido da manutenção da aliança federativa entre PMDB e PT, leia-se o apoio a Dilma Rousseff, entretanto caso o PT não queira, ficará difícil. O PMDB que não tem cargos para oferecer, atrai no convencimento do projeto político e dissecou ainda mais o palanque petista no estado. Conta, desde já, com o apoio de duas importantes agremiações partidárias, o PTB e o PSC.

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