A ação denominada “Operação Expresso” promovida pela Polícia Civil sob a orientação do Governador Jaques Wagner e do secretário de segurança pública Cesar Nunes teve objetivo meramente político e tentou atingir o PMDB. Tentou, mas não conseguiu. Não vai conseguir, nem tampouco vai intimidar um partido que norteia as suas ações pautado na ética e na coragem.O partido tem uma história de lutas, não vai se intimidar com atos desta natureza e vai continuar trabalhando, ouvindo os anseios populares que clamam por uma Bahia bem melhor do que a atual.O mesmo partido que enfrentou uma ditadura militar no Brasil, que na Bahia enfrentou e foi vítima dos famigerados grampos, condena veemente a truculência, a violência e a perseguição política. A Bahia não tem mais espaço para isso. A Bahia deseja uma nova realidade mais competente que priorize a valorização dos servidores, dos policiais civis e militares e, fundamentalmente o combate a insegurança que assusta e aterroriza os mais de 12 milhões de cidadãos.A covardia da “Operação Expresso” autorizada pelo governador e comandada pelo seu secretário de segurança é mais uma página negra, que registra a violação da cidadania. O PMDB quer todas as suspeitas devidamente apuradas e que, se por ventura, existirem culpados, que os mesmos sejam punidos no rigor da lei. No entanto, é preciso ampla apuração seguindo os critérios legais e transparentes.O PMDB teve a coragem de deixar o governo justamente por discordar do modelo administrativo que ai está. Doa a quem doer, o partido continuará defendendo uma candidatura que pense na Bahia do futuro, sem grampos, sem violência, mais transparente e competente. Que trabalhe de verdade e que honre os compromissos com a sociedade. Por fim, o PMDB aconselha a Polícia Civil a apurar as inúmeras e graves denúncias envolvendo o Governo da Bahia. Ou o grampo só “serve” para os adversários?E sobre as denúncias contra o Governo da Bahia, a Secretaria de Segurança tem a obrigação moral de apurar:1 – O caso da Bahiapesca, onde o líder do PT, deputado Paulo Rangel, denunciou um partido aliado de esquema de superfaturamento na compra de rações;2 – O caso do Estádio de Pituaçu, construído com dispensa de licitação;3 – O caso dos R$ 17,5 milhões repassados para uma entidade ligada ao meio ambiente para a construção de casas sem licitação;4 – O caso da contratação por parte da Secretaria da Saúde de empresas terceirizadas sem licitação. Valor: R$ 65 milhões;5 – O caso da construção de um posto fiscal no valor de R$ 4 milhões;6 – O caso do Sr. Rosemberg Pinto que repassava dinheiro para entidades comandas pelo PT para investimentos em festas juninas sem licitação.Todos estes casos foram amplamente divulgados pela mídia e não nasceram de denúncias anônimas como as que foram objeto da chamada “Operação Expresso”. Ou estes fatos são apurados com máximo rigor pela Secretaria de Segurança ou ficará comprovada a covardia de uma perseguição política implacável.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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