Em entrevista a emissoras de rádio baianas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que, do ponto de vista da candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Planalto, ter dois palanques na Bahia é um cenário positivo. “Na Bahia, houve um desgaste desnecessário (entre Wagner e Geddel). Os dois individualmente teriam vontade (de estar juntos), mas não aconteceu. Temos de trabalhar com a hipótese de duas candidaturas (ao governo estadual) e espero que a campanha se dê num nível alto”, afirmou Lula. Sobre a candidatura de Dilma, ele rebateu as críticas de que a ministra não é simpática.“Se por simpatia ela já está eleita, pois tem um adversário muito menos simpático”, ironizou o presidente, numa referência ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Ele ponderou, no entanto, que todos os postulantes ao Palácio do Planalto possuem “alto nível”, sinalizando que a disputa não será fácil. Antes de Salvador, Lula esteve em Natal, onde disse que Dilma tem uma “perspectiva enorme de vencer” as eleições. “É importante todo mundo saber que quero a Dilma como candidata, estou trabalhando para isso, porque trabalho com a Dilma há oito anos e sei da competência gerencial e política dela. Ela iria apenas colocar o estilo dela no governo e fazer as coisas novas que não conseguimos fazer.”Lula disse também que se a simpatia for importante para ganhar as eleições, a ministra não sai perdendo. “Tem adversário dela que é muito menos simpático do que ela, então, se for por simpatia, ela já está eleita”, disse ele após afirmar que muitos alegam que Dilma não tem a simpatia e a desenvoltura necessárias para enfrentar uma campanha eleitoral.
sábado, 21 de novembro de 2009
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