No último final de semana tivemos o privilégio de assistir um belíssimo filme: Quase Deuses. Um dos filmes mais lindos e educativos que já assisti. Uma obra cinematográfica que está disponível para locação em DVD. Uma lição de vida. O filme narra à história real de Vivien Thomas e Alfred Blalock, responsáveis pela primeira cirurgia feita no coração no mundo, antes disso, o órgão era visto como algo intocável pela medicina. Alfred é um médico ambicioso, com certo reconhecimento na profissão, que testa em animais, técnicas para poder fazer a diferença. Um jovem carpinteiro e negro vai trabalhar como ajudante no laboratório de Alfred Blalock que logo descobre que Vivien Thomas tem uma inteligência privilegiada e que poderia ser mais bem aproveitado. Blalock acaba se tornando o cirurgião-chefe na Universidade Johns Hopkins onde está pesquisando novas técnicas para a cirurgia do coração. Os dois acabam fazendo uma parceria incomum e às vezes conflitante, pois Thomas não era reconhecido pelos feitos, já que não era médico. Sim, o conflito racial está implícito, não foi escancarado pelo roteiro, embora seja está a razão primordial do filme. O filme mostra que a ignorância e o preconceito racial pode ter castrado bons profissionais que fariam diferença caso tivessem tido uma chance. O filme baseado em uma grande história da ciência mundial traz fatos que se assemelha com a vida real. Como instrumentador cirúrgico sofremos na pele os preconceitos de ainda não ter os nossos registros e o reconhecimento de nossa profissão. Na última campanha eleitoral (2008) tentaram tirar votos nossos com um vídeo institucional gravado pela Secretaria Municipal de Saúde da Administração 2001/2005, onde, no melhor centro cirúrgico que já trabalhei no extinto IPER, exercia a minha profissão. Sabe o resultado? 1661 votos nas urnas! Gostei muito do filme, recomendo.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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