Domingo, quase meio dia, plagiando Mário Kertész, após acompanhar inúmeros sites de notícias de órbita política, percebe-se que um rebuliço tremendo tomará conta da pauta principal nesta semana que se inicia no centro neural político do nosso país, leia-se a capital Brasília. Duas notícias, consequentemente, predominaram os corredores do poder. A primeira, como no movimento das marés, o caso Sarney volta à tona, após um período de grandes turbulências, enfim tivemos uma semana, próxima passada, que podemos denominá-la de calmaria, ou melhor, panos quentes. Mas, mais uma denúncia caiu no colo do presidente Sarney, a partir de uma manchete do jornal Estado de São Paulo, com o título: Uma empreiteira comprou apartamentos para a família maranhense em São Paulo. Vai ficar difícil de segurar o velho Maranhense na cadeira da Presidência do Senado Federal, a oposição, leia-se os tucanos, ou melhor, o PSDB, encapsulados, com o DEM, outras forças políticas, e, principalmente a voz roca que vem das ruas, devem partir para cima, e, aí como já assistimos essa história, outrora, o caminho mais próximo será a renúncia. O caso Sarney põe em xeque a popularidade do presidente Lula que surpreendentemente escolheu a defesa da oligarquia Maranhense. Outra notícia, sob o título José Serra mantém dianteira sobre Dilma e Ciro, Marina tem 3%, a tucanada solta rojões de alegria. Reflexo da crise, o tucano José Serra tem 37% das intenções de voto. Dilma manteve 16% e está tecnicamente empatada com o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), com 15%. A pesquisa mostra que a possível entrada da senadora Marina Silva (PT-AC) na disputa ainda não provocou grandes mudanças. Cobiçada pelo PV, ela atinge só 3% das intenções e quase não altera os índices dos líderes. A mais recente pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial mostra um quadro de estabilidade que deverá preocupar os dois principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Aos olhos de hoje, a pesquisa reforça a idéia de que o mais provável será um duelo entre Serra e Dilma no segundo turno de outubro do ano que vem. Por ora, apostar nesse cenário parece ser o mais sensato. Mas faltam quase 14 meses para a disputa em primeiro turno. É tempo suficiente para surpresas. E, como foi citado anteriormente, o movimento do mar pode mudar tudo na política.
domingo, 16 de agosto de 2009
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