quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cruz das Almas: Nada de olhar pelo retrovisor


É demasiadamente leviana a informação de que Cruz das Almas contava com apenas dois Programas de Saúde da Família, entretanto a tônica da problemática contemporânea não está fundamentada no quantitativo e sim no qualitativo. Acreditamos que estes comparativos com as gestões passadas são desnecessários, pois não é olhando para o retrovisor que iremos resolver os inúmeros problemas da saúde municipal, porém, vale ressaltar que nas gestões de 1997 a 2004 foi criada a Secretaria Municipal de Saúde e foram implantados diversos programas e serviços inexistentes como: Programa de Agentes Comunitários de Saúde; Agentes de Combate às Endemias; Farmácia Básica Municipal; Expresso Saúde (Assistência Médica e Odontológica Itinerante); Construção do maior e mais completo Ambulatório e Hospital da região que disponibilizava diversas especialidades médica e odontológica, implantou a assistência aos hipertensos, diabéticos, crianças, idosos e a terceira idade, além de prestar um serviço excepcional às mulheres no período gestacional, pré-natal, parto, pós-parto e assistência ao recém-nascido; entre outros. Na histórica transição de cargos em 1º de janeiro de 2005 foram entregues em pleno funcionamento os seguintes Programas de Saúde da Família: Sapucaia e Baixa da Linha, Pumba, Alberto Passos (Atrás do Campo), Araçás e Boca da Mata, além disso, todos os postos médicos da Zona Rural assistiam à população, o que, até aqui, a atual gestão não conseguiu.

Gostaríamos muito que a Prefeitura Municipal de Cruz das Almas tivesse bom senso e, sobretudo, probidade. Nós, que compomos o projeto político adversário do atual prefeito, temos nos portado de forma a compreender os resultados das últimas eleições como fator importante dentro do processo democrático, sob a sistemática de que quem ganha às eleições deve governar, de preferência, com todos os olhares para um presente de trabalho e um futuro de projetos, e, quem perde deve, em primeiro lugar, aceitar os resultados das urnas e, quando necessário, fazer o contraponto. Isso é democracia. O que nos deixa pasmos é o disparate entre a prática e a realidade... É, no mínimo, incoerente lembrar negativamente do passado e colher os bons frutos das administrações anteriores. Hoje mesmo (11/11/2009), o atual governo está inaugurando, pela segunda vez consecutiva, os importantes leitos de UTI no hospital construído, justamente, nas gestões anteriores.

Nenhum comentário: