segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sudene oferece recursos à Bahia

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ingressa numa nova etapa, em busca de sintonia com o crescimento da economia do país, mas o setor produtivo baiano ainda está distante da instituição, sem apresentar projetos, algo preocupante para a economia mais pujante da região.Com um conjunto de linhas de financiamento que totalizam cerca de R$ 1,3 bilhão para investimentos, previstos apenas para este ano, além de uma gama de incentivos fiscais para o desenvolvimento nordestino, o órgão vive um dilema no mercado local. O setor produtivo baiano parece apático diante das possibilidades oferecidas pela Sudene. O vácuo é ocupado pelo empresariado de Estados como Ceará e Maranhão.Como parte das comemorações da Semana da Indústria, o superintendente do órgão, Paulo Fontana, vem a Salvador nesta quinta-feira, para evento na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Em entrevista ao Jornal A Tarde ele antecipou que um dos objetivos da visita é comunicar ao setor produtivo a reconfiguração do órgão, além de romper resistências em torno da nova Sudene. Uma preocupação demonstrada por Paulo Fontana é quanto à infraestrutura, fator capaz de alavancar a competitividade da região.Neste sentido, as ferrovias são consideradas estratégicas, como é o caso da Oeste-Leste (que pretende ligar as regiões baianas), e a Transnordestina, que cruza pelo menos três Estados da região.

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