terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Reconhecimento do curso de Medicina pode ser comprometido pela falta de professores

O reconhecimento do curso de Medicina da UEFS pode ser comprometido pela falta de professores. Até o ano que vem, o Ministério da Educação (MEC) deve fazer a vistoria necessária para reconhecer o curso. Sem professores titulares, no entanto, aprovados em concurso público, o reconhecimento fica comprometido. Alunos do quinto ano de Medicina estão atualmente sem aulas por falta de professores. O coordenador do curso de Medicina, médico César Oliveira, disse ao PORTAL FS que foi aberta seleção para a contratação de 24 professores para o quinto ano, quando são feitos estágios supervisionados. Mas nem todas as vagas foram preenchidas, apenas 11 delas. Um novo edital está sendo lançado para outros nove professores, o que ajudaria a retomar as aulas, suspensas desde o semestre passado. A solução não ajuda, no entanto, no processo de reconhecimento, pois os profissionais seriam contratados através do REDA (Regime Especial de Direito Admnistrativo). "O Governo precisa fazer urgentemente um concurso público para professores, porque só assim não ficaria comprometido o reconhecimento do curso. O MEC só leva em consideração os professores concursados", disse César Oliveira.
PROTESTO
Em novembro, os estudantes de Medicina da UEFS fizeram um protesto na Assembléia Legislativa, em Salvador, por causa da falta de professores. Segundo os estudantes universitários, as aulas do segundo semestre, que deveriam ter iniciado no fim de outubro, não começaram. A universidade solicitou a contratação de 24 professores em caráter emergencial, mas tem todos os inscritos foram aprovados.
* Fonte Eduardo Oliveira Repórter

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