quinta-feira, 25 de junho de 2009

O tradicional São João de guerra de espadas em Cruz das Almas já deixa mais de 160 feridos.

Está é a matéria principal da grande mídia brasileira hoje, 25/06. Não temos dúvidas que o papel da imprensa está sendo desempenhado, pois eles conhecem pouco da nossa tradição. Que a queima de espadas precisa impor limites é óbvio, isso é sabido há muito tempo. Não bastam apenas faixas. Na verdade a tradição definha a cada ano por omissão e a ausência de gestões que tem feito com que os maus espadeiros apareçam a cada ano e os bons espadeiros, ou vendem seus fabricos para Senhor do Bonfim e outras cidades com tradição de queimas de espadas, e/ou deixaram de fabricar, principalmente pelos altos custos da matéria-prima e pela marginalização da tradição. O São João de Cruz das Almas não se resume apenas as espadas, temos um valioso circuito que vai desde espadas, passando pelo arraiá, festas particulares, disputa de carros com equipamentos sonoros, dentre outros. Checando os noticiários percebemos que na verdade há algo de errado ou com a nossa tradição ou com a tradição dos outros municípios que queimam espadas. Senhor do Bonfim, cidade com tradição idêntica a nossa, consegue dar destaque as duas festas sem nenhuma macula, não quereremos e nem podemos acusar a imprensa pelos fatos noticiados, pois são verídicos, mas podemos afirmar que na universalização dos números, contando caso a caso, sem sombra de dúvidas, haveria o dobro. São muitas as pessoas que se queimam e não vão a Santa Casa, porém pequenas queimaduras e que nesse universo de “160 atendimentos” alguns são graves e outros nem tanto. Há uma necessidade emergente de desmistificar esses números.

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