JAQUES WAGNER FALOU, MAS NÃO DISSE NADA SOBRE REFORMA ADMINISTRATIVA
A coletiva de imprensa com o governador Jaques Wagner foi sem ter sido. Nada foi revelado sobre a reforma administrativa, que a imprensa há algum tempo vem divulgando. Nada falou sobre os rumores de que o secretário de Segurança, Paulo Bezerra, deverá ser exonerado, por conta dos episódios de violência no Estado, agravado com o arrastão na Estrada do Coco. Nada falou sobre o que a imprensa queria que falasse. Num tom amável (como sempre), Wagner frisou que as críticas da oposição são naturais. “Se você diz que vai fazer 100 e faz 99, esse 1 que não foi feito vira motivo de crítica para oposição”, assinalou, emendando que na maioria das vezes não se importa com o que é dito sobre a sua administração, "mas, às vezes, ficou triste com os que passaram tanto tempo no poder e nada fizeram e cobram de mim que seja feito em um ano".
EM BOCA FECHADA...
Há quem cobre mais pulso do governador Jaques Wagner e menos intromissão dos aliados. Segundo um destacado político, que estava presente na reabertura dos trabalhos legislativos, a frase do ministro da Integração nacional, Geddel Vieira Lima, sobre o secretário de Segurança Púbica ("não tenho tanta interferência no governo, mas se tivesse a situação (da Segurança) não estaria assim"), não deveria ter sido proferido em público por ele. “Temos nossas divergências, mas devem ser tratadas internamente. Se for assim, o governo não precisa de inimigos”, falou.
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