"Meu nome é Claudia Leitte". Assim começou a gravação do primeiro DVD solo da cantora “baiana” (na verdade, nascida no município de São Gonçalo - RJ), Claudia Leitte, na Praia de Copacabana. A artista ascendeu de elevador até um pedestal armado no meio do palco, cuja armação principal estava a 15 metros do chão, e, sem mais delongas, iniciou o show com a música Extravaza, para o público estimado de 700 mil pessoas espalhadas por todo o perímetro da praia.
Extremamente nervosa, a cantora falhou a voz algumas vezes na primeira canção, mas tocou o barco e o público nem se importou. No meio da música, Claudia recebeu seu primeiro convidado, o rapper carioca Gabriel, o Pensador, que rimou de improviso ao mesmo tempo em que balões cor-de-rosa em forma de coração foram lançados ao céu pelos fãs. "Eu estou extravasando de felicidade! Vamos extravasar, galera!", gritou a moça, como uma frase de ordem.
EMOÇÃO – "Tô muito nervosa, mas tô muito feliz de estar aqui com vocês", falou, depois de cantar as três músicas iniciais. "É uma emoção do tamanho do mundo estar nesta terra abençoada por Deus e no meio de pessoas que me dão tanto carinho. Obrigada, Rio de Janeiro!", gritou. O show seguiu com as interrupções obrigatórias que acontecem em gravações de DVD.
Brincalhona, sempre que tinha de repetir uma música (repetiu quase todas do início do show), ela avisava ao público que, obediente, fazia tudo o que ela pedia. "Aqui é assim, quando o sol raiar, a gente termina o show", colocou, fazendo alusão aos pedidos do diretor para repetir uma das músicas. Além de Corda de Caranguejo, ela repetiu Extravasa e Bola de Sabão, que cantou com o vocalista do CPM 22, Badauí.
E a produção foi inteligente na disposição do espaço. O gargarejo foi reservado só para fãs cadastrados em fã-clubes. A área vip ficava logo atrás, com os convidados, celebridades e afins; e a geral ficou atrás do alambrado que dividiu a praia em pista e espaço reservado. No início do show, enquanto a loura trocava de roupa, os músicos da banda entretiveram o público com um duelo entre cordas e bateria.
Além de montar a estrutura do show, a produção ainda ajudou a prefeitura na infra. "Montamos sanitários químicos, demos alimentação ao contigente policial, entre outras atribuições que não eram nossas", declarou Cal Adan, um dos empresários da cantora. Ao todo, foram 500 policiais militares e 31 viaturas. "Uma estrutura realmente mega", comentou, espantado, um dos membros da produção.
*Fonte / Ceci Alves, do A Tarde
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